Apple anunciou hoje seus resultados financeiros para o
quarto trimestre do ano fiscal de 2015, concluído a 26 de setembro passado. A
companhia apresentou receita de US$51.5 bilhões e lucro líquido de US$11.1 bilhões.
O resultado se baseia na venda recorde do iPhone no período, na expansão da disponibilidade
do Apple Watch no mercado mundial e na venda recorde absoluta do Mac, bem como
na receita com serviços
“O ano fiscal de 2015 foi o mais bem-sucedido da história da empresa, com crescimento das receitas de 28%, ou cerca de US$ 234 bilhões”, comemorou Tim Cook, CEO da Apple.
“O ano fiscal de 2015 foi o mais bem-sucedido da história da empresa, com crescimento das receitas de 28%, ou cerca de US$ 234 bilhões”, comemorou Tim Cook, CEO da Apple.
Aleksi Aaltonen, da Warwick Business School, é Professor
Assistente de Sistemas de Informação, ex-designer na Nokia e é estudioso
da Apple. Para ele, a Apple ter apresentado crescimento de receita ao longo dos
últimos quatro anos, num ambiente de negócios extremamente volátil, “é
impressionante”. Segundo o analista, a companhia conhece seu negócio “extremamente
bem e está alavancando com sucesso seu atual portfólio de produtos com vistas a
expansão em novos mercados, tais como pagamentos móveis”.
Mas, existe um ‘mas’… Investidores querem sempre mais
crescimento. E, de fato, a Apple poderia facilmente manter e/ou ganhar quotas
de mercado através da oferta de produtos mais baratos, mas isso iria destruir
suas margens de lucro e a força da marca.
"A Apple sempre foi uma empresa muito centrada no
produto e, a fim de continuar a atuar no longo prazo, precisa oferecer sempre
uma grande inovação para o mercado. O carro da Apple ainda está na fase dos
rumores; eu também não estou bem certo se o Apple Watch sobrevive à maciça
campanha publicitária. Quanto mais o atual portfólio de produtos carregar o
sucesso das vendas da companhia, sem novas grandes inovações, maior o risco de
que a empresa entre em fase de estagnação, como ocorreu com a ex-líder do
mercado móvel Nokia e, em alguns aspectos, a Microsoft”, disse Aaltonen”.
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