segunda-feira, 13 de junho de 2016

Microsoft compra Linkedin por US$ 26,2 bi


A Microsoft anunciou hoje a aquisição do Linkedin, plataforma social de âmbito profissional, por US$ 26.2 bilhões, ou US$ 196 por ação. Após o anúncio da transação, as ações do Linkedin subiram de 47%, chegando perto dos US$ 193. Já o estoque total das ações da Microsoft caiu 3,2%.

Jeff Weiner permanece como CEO do LinkedIn e, a partir de agora, se reportará ao CEO da Microsoft, Satya Nadella. O acordo foi aprovado por unanimidade pelo conselho de ambas as companhias e deve estar concluído até o fim deste ano. A aquisição ainda precisa da aprovação dos acionistas do Linkedin, bem como dos órgãos reguladores.

De acordo com Mark Skilton, da Warwick Business School e professor de Práticas de Sistemas de Informação e Gerenciamento de Grupo, “a aquisição faz sentido devido a ligação da Microsoft com as corporações em sua plataforma de nuvem e seu portfólio de serviços de negócios”. Skilton também é pesquisador de ecossistemas tecnológicos sobre como eles definem valor e monetização e autor dos livros Building digital ecosystem architectures e Building the digital enterprise

“Esta aquisição irá ajudar a Microsoft a construir sua capacidade de prestação de serviços corporativos”, diz ele. E acrescenta que os rumores sobre o Linkedin não ser capaz de desenvolver nenhuma nova estratégia de crescimento, com suas receitas líquidas em declínio desde 2011, finalmente se resolvem com a aquisição pela Microsoft.     

"Linkedin atingiu uma base de 106 milhões de usuários ativos, mas em comparação com os 310 milhões de usuários ativos do Twitter e do volume poderoso de 1,65 bilhão de usuários mensais do Facebook, o Linkedin jamais gerenciou o crescimento de seus serviços comerciais para o que poderia ter sido um importante mercado empresarial”.  

De acordo com Skilton "o LinkedIn obtém dois terços de sua renda das soluções para talentos e habilidades, em serviços de recrutamento e para o mercado de trabalho; vindo o restante da venda de soluções de marketing e assinaturas premium. A plataforma permaneceu como o site do networking professional”, conclui.

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