sábado, 26 de dezembro de 2015

Por que você me faz chorar?



Por que você me faz chorar? Por que eu faço você chorar? Uma Estrelinha, vinda diretamente do Berçário das Estrelas para o planeta Terra, descobre respostas para estas velhas perguntas, de um jeito muito peculiar. É uma história curtinha. Assim, se você é um adulto - o quase - experimente contá-la para esta criança, menino ou menina, com quem você convive. Durante os próximos cinco dias, a Amazon.com.br está oferecendo o livrinho "Por que você me faz chorar?", na versão e-book, DE GRAÇA, como promoção de lançamento! Depois de ler, por favor, deixe seu comentário na página da Amazon,com.br. E que comece a aventura. 






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quinta-feira, 17 de dezembro de 2015

Será o cartão de emulação anfitrião (HCE) o facilitador para pagamentos móveis sem contato?

Host Card Emulation, ou cartão anfitrião de emulação (HCE) simplifica a implementação através de comunicação do tipo Near Field Communication (NFC), ao eliminar o requerimento de segurança Secure Element (SE) para arquivar aplicações de pagamento móvel. Mas, o HCE também aperfeiçoa o tratamento das credenciais de pagamento a serem capturadas pelo dispositivo móvel e os possíveis riscos subsequentes de fraudes.

No recém-lançado documento “Is Host Card Emulation (HCE) the big enabler for Mobile Contactless Payments?” elaborado pela Smart Payment Association (SPA), são discutidas algumas das questões mais significativas relacionadas à segurança, roll-out e gerenciamento do uso das aplicações de pagamento via HCE. O ‘paper’ também oferece algumas recomendações de como seguir adiante num mercado competitivo que usa tanto SE quanto HCE para pagamentos móveis sem contato.

Embora não seja seu objetivo fornecer análise técnica detalhada de segurança em HSE, o documento focado fornece exemplos do desafio de acomodar requerimentos inerentes a negócio, funcionalidade e segurança num único produto de pagamento móvel.

Nota: Informações fornecidas pela Smart Payment Association (SPA)

terça-feira, 8 de dezembro de 2015

Proatividade ou tecnologia de ruptura quântica

Por Jana de Paula



A dita proatividade está em tudo. Em gestão de pessoas, modelos de arquitetura, gerenciamento de redes.... Há software e hardware proativos e suporte de tecnologia de informação. O conceito está na computação ubíqua, na gestão das relações com clientes e é adotada como terapêutica ocupacional. Existe, até mesmo, a chamada reprodução proativa em vacas. Desde quando, nos anos 90, o termo aterrissou nas mais diversas áreas do conhecimento, recebe um sem número de definições e de maneiras de ser aplicado.
Ficamos com a aplicação do conceito no ambiente corporativo. A primeira ideia que nos vêm à cabeça é a de que ser proativo implica agir sobre determinada questão antes de ser solicitado e, principalmente, assumindo os riscos inerentes à ação. Talvez seja sobre este princípio que muitos escândalos contábeis se proliferaram no final dos anos 90 e início dos 2000.
Na verdade, hoje já se fala na proatividade de ruptura (disruptive proactivity) que é, justamente, a capacidade do indivíduo de se defender contra falsos conceitos sociais, políticos e econômicos, sejam estes aplicados por governos, lideranças empresariais ou financeiras. Este novo tipo de proatividade é inerente a todo e qualquer modelo de inovação eficaz e tem sido muito recomendado pelos analistas que sugerem linhas de ação para os modelos de negócio da Índia, um dos países onde a inovação mais tem apresentado resultados. É claro que está em posição diametralmente oposta à espécie de proatividade autoindulgente descrita no parágrafo anterior.
Stephen Covey, um dos primeiros a 'ser proativo' e que compilou as atitudes de pessoas fortemente eficazes ("7 Habits of Highly Effective People"), definiu o conceito, mais do que uma iniciativa, como concentrado na "capacidade de resposta", ou seja, na liberdade de escolha. Veja, abaixo, o modelo que ele criou, onde entre o simples estímulo e a esperada resposta há o processo de escolha.

Parece a inserção de mera palavrinha no gráfico entre estímulo e resposta. Mas, é uma palavra mágica: escolha. Nestes tempos de crescimento vertiginoso da consciência individual e planetária, o tipo de resposta que o indivíduo escolhe dar ao estímulo que recebe é o que faz toda a diferença. É a atitude que permitirá à sociedade como um todo e a cada um de seus membros se livrar do processo hipnótico que se instaurou na estrutura institucional do planeta. É o que transforma o indivíduo de sujeito (a algum conceito) a protagonista de suas escolhas.
Assim, a ideia evolui para a proatividade de ruptura, resultado do esforço próprio, pessoal. "Muda-se o status quo, partindo-se da intermediação (inserção, intervenção) da inovação ou de outras atividades positivas e produtivas. Quando o esforço é bem-sucedido, isto nos traz a realidade de mudar o jogo", define Sam Smith, autor de vários projetos inovadores para o governo do Reino Unido e um dos 'seguidores de primeira hora' da disruptive proactivity.

Tecnologia de ruptura quântica

Hoje, não basta reconhecer o óbvio - que a concorrência está mais dura do que nunca. É preciso olhar em volta, testar as soluções dos concorrentes ou interpretá-las em outros segmentos de negócios. E mais. É preciso estar consciente que, além da fronteira tradicional da organização, além da própria política de governança das empresas, há grupos independentes a questionar a eficácia e a ética do que é adotado, como meio de proteger a sociedade de decisões unilaterais.
Este é o estágio onde algumas companhias começam a buscar uma grande ideia quântica que possa lhe trazer as desejadas vantagens de mercado e financeiras. É quando se testa uma maneira radical de fazer as coisas, o que Clayton Christensen chama de "tecnologia de ruptura quântica", ou a mudança que força o realinhamento de prioridades e hierarquias.
O consultor indiano Porus P. Munshi, entre outras ideias, sugere que não se pode 'costurar' uma nova ideia sobre a situação atual, sobretudo quanto esta vem acompanhada de suposições como "isto não pode ser feito", "isto é loucura, vão dizer que não compreendo a situação de mercado". É somente quando a inovação radical supera este estágio que as coisas começam a acontecer.
Francis Bacon, o filósofo que adotava a proatividade de ruptura já no século XVII, considerava um alívio descobrir que a busca para obtenção de determinado sucesso estava sendo feita a partir de princípios falsos, pois isso significava que o sucesso em si poderia ser obtido, se buscado com os meios corretos.
Mais do que ocultar-se em termos ou definições, a proatividade parece se apresentar como a capacidade de realizar sucessos que beneficiem a todo um grupo, mesmo que este grupo ainda não reconheça esta necessidade. O que distancia a palavra de uma simples característica pessoal e tão repetida e subutilizada em currículos.