sábado, 24 de maio de 2014

PSafe: antivírus e browser brasileiros e gratuitos


Por Jana de Paula

O PSafe Internet - lançado esta semana - é o primeiro browser genuinamente brasileiro. O navegador é o mais novo lançamento da PSafe, que já fornece o PSafe Total, um antivírus completo para computadores e smartphones. Detalhe: ambos são gratuitos. "Não há upgrades pagos após a instalação", garante Marco de Mello, CEO da empresa, com sede em Copacabana, no Rio de Janeiro. A base instalada conta com 40 milhões de usuários, dos quais 20 milhões ativos e 2,5 milhões diários, e faz parte da política da PSafe a conscientização dos seus clientes e prospects quanto à importância da segurança de seus PCs, notebooks, tablets, smartphones e toda a lista de dispositivos hoje conectados à internet.

"É difícil discutir segurança com o usuário final, por isso precisamos de uma linguagem acessível para manter a base informada, num esforço de humanizar a segurança", aponta de Mello". Para disseminar sua cultura de informação sobre mecanismos de segurança, a empresa patrocina programas populares como o "Pânico na TV", onde a mensagem é passada numa linguagem simples, acessível. A PSafe também tem perfis em todas as redes sociais, onde posta alertas e novidades diariamente.

O executivo diz que a empresa que dirige está cem por cento alerta quanto aos riscos aos quais os usuários de internet fixa e móvel estarão vulneráveis durante o período da Copa do Mundo no Brasil. Segundo ele, estes eventos mundiais atraem ataques potentes a sites de governo, da FIFA, a federação mundial de futebol, sites de informação e notícias, redes de TV e rádio e dos organizadores e patrocinadores do evento. Entre as consequências previsíveis, pane nos serviços de infraestrutura das cidades-sedes, como o corte de eletricidade de um estádio bem na hora da partida, por exemplo.

Os indivíduos, turistas e torcedores, também são alvo fácil do recrudescimento dos ataques nestes períodos de grande concentração de mídia, grandes patrocinadores e público pagante, como é uma Copa do Mundo. "Os hackers atacam sites de grandes organizações através do usuário, como um correntista de um banco ou um usuário cadastrado num serviço de e-commerce, pois aí está a parte mais frágil da cadeia. Por exemplo, há falsificação de ingressos para os jogos da Copa do Mundo em larga escala, na compra pela internet. O processo de compra é aparentemente legal, até à entrega na residência. Mas, na hora de inserir o ingresso na entrada do estádio, ele não é aceito", acrescenta de Mello.

Isso porque o usuário desavisado acessou um site 'fajuto', pirata. Sua aparência é idêntica ao site oficial da marca ou do banco, mas trata-se de uma página falsa. O executivo insiste que isso acontece não apenas com amadores e iniciantes no uso da internet. Pessoas ditas esclarecidas e até os chamados formadores de opinião costumam pensar que "isso não vai acontecer comigo" e deixam alguma brecha, alguma vulnerabilidade num dos seus dispositivos de acesso à internet. "No tocante à segurança um dispositivo só tem duas opções: ou está infectado ou está protegido", acrescenta de Mello.

Assim, o turista que fotografa, filma e interage em redes sociais nos seus passeios e viagens, pode ter seu dispositivo infectado por Bluetooth, NFC, rede pública de Wi-Fi e QR Code. Com isso, o dispositivo fica transparente ao hacker que o infectou.

A PSafe foi criada em 2010 e atua desde 2011, com investimentos de venture capital. Segundo de Mello, algumas das principais e-ventures tem capital na empresa, que absorveu US$ 100 milhões em três anos. A própria equipe de executivos da PSafe é egressa do Vale do Silício. De Mello, por exemplo, trabalhou 20 anos por lá, inclusive na Microsoft, onde integrou a equipe de desenvolvimento do Hotmail (de correio-eletrônico) e foi responsável pela segurança do sistema operacional Windows.

Os produtos

O antivírus  PSafe Total roda em Windows, MAC e Android. Além da segurança 24/7 e atualizações constantes via internet, ele tem acelerador (aquela 'limpeza' que se faz no micro) e que elimina arquivos temporários e dados de navegação, acumulados com o tempo e uso constante e ocupam espaço no disco, gerando lentidão e travamento. 

Já o navegador PSafe internet está sendo oferecido por enquanto só para Windows. Ele bloqueia banners, pop-ups, anúncios invasivos e URL's maliciosas e, segundo de Mello, oferece navegação duas vezes mais rápida que o Chrome, o Firefox e o Internet Explores, os browsers líderes de mercado. A inovação alegada do novo produto é a experiência em loja de downloads de programas e software para Windows, com selo de segurança exclusivo. Também apresenta barra de endereços inteligente (atalho a sites recentes e busca direto na barra de endereços) e suporta extensões do Google Chrome e do IE.

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