segunda-feira, 20 de junho de 2016

Serão mais de 260 milhões de latino-americanos nas redes sociais em 2016. Brasil lidera com 93,2 milhões

Mais de 260 milhões de pessoas na América Latina irão acessar redes sociais regularmente até o final de 2016. O volume representa três quartos dos usuários de internet ou 42% da população do continente. Entre os países da L.A., o Brasil possui o maior número de usuários das redes sociais – 93.2 milhões. O México vem em segundo, com 56 milhões, e a Argentina em terceiro, com 27, 1 milhões. Do total de usuários, 86,5% acessarão as redes sociais através de dispositivos móveis.



Os resultados constam de pesquisa realizada pela eMarketer e divulgada hoje. Embora o Brasil encabece a lista em número de usuários, o México tende a liderar a região, já que pelas métricas adotadas na pesquisa, os usuários de redes sociais daquele país, via telefones móveis, representarão ao fim do período cerca de 89% da base de usuários das redes sociais. O networking via dispositivos móveis cresce no México, sobretudo, devido aos planos de dados móveis que permitem “acesso ilimitado” a determinadas redes sociais – tipicamente Facebook e Twitter—bem como a adoção do WhatsApp.

Entre os que já usam a internet na L.A., não há dúvidas que as mídias sociais são extremamente importantes. No entanto, o acesso à internet é limitado de certa forma em algumas áreas da região, o que significa que a mídia social ainda tem espaço para crescer de acordo com o total da população. A tendência de crescimento aponta que perto de metade da população da região acessará redes sociais até 2020.



Facebook

O Facebook domina a cena das redes sociais na L.A. e em todo o globo. Mais de 245 milhões de pessoas da região usarão esta plataforma ao menos uma vez por mês, durante 2016, ou 94,2% do total de usuários de redes sociais.

No Brasil, desde o final do Orkut, em setembro de 2014, o Facebook se tornou a rede mais usada (95% dos usuários). Em 2016, 74,1% do total da base de usuários de redes sociais irão usar o Facebook este ano.

Twitter

Twitter causa impacto modesto na L.A., atuando principalmente como fonte de notícias. Pouco mais de 29% do total de usuários de redes sociais ou 75.6 milhões de habitantes da região usarão o Twitter pelo menos uma vez ao mês até o final do ano. A maioria dos acessos virá de usuários residentes nas áreas urbanas.

De qualquer forma, a eMarketer estima que o número de usuários que vivem no continente latino-americano cresça 12.9% em 2016,  a segunda maior taxa de crescimento da rede em âmbito mundial.
México lidera o acesso ao Twitter. Este ano, 42% da audiência de redes sociais do México acessarão o Twitter regularmente, contra 36,9% da Argentina e 29,7% do Brasil.


segunda-feira, 13 de junho de 2016

Microsoft compra Linkedin por US$ 26,2 bi


A Microsoft anunciou hoje a aquisição do Linkedin, plataforma social de âmbito profissional, por US$ 26.2 bilhões, ou US$ 196 por ação. Após o anúncio da transação, as ações do Linkedin subiram de 47%, chegando perto dos US$ 193. Já o estoque total das ações da Microsoft caiu 3,2%.

Jeff Weiner permanece como CEO do LinkedIn e, a partir de agora, se reportará ao CEO da Microsoft, Satya Nadella. O acordo foi aprovado por unanimidade pelo conselho de ambas as companhias e deve estar concluído até o fim deste ano. A aquisição ainda precisa da aprovação dos acionistas do Linkedin, bem como dos órgãos reguladores.

De acordo com Mark Skilton, da Warwick Business School e professor de Práticas de Sistemas de Informação e Gerenciamento de Grupo, “a aquisição faz sentido devido a ligação da Microsoft com as corporações em sua plataforma de nuvem e seu portfólio de serviços de negócios”. Skilton também é pesquisador de ecossistemas tecnológicos sobre como eles definem valor e monetização e autor dos livros Building digital ecosystem architectures e Building the digital enterprise

“Esta aquisição irá ajudar a Microsoft a construir sua capacidade de prestação de serviços corporativos”, diz ele. E acrescenta que os rumores sobre o Linkedin não ser capaz de desenvolver nenhuma nova estratégia de crescimento, com suas receitas líquidas em declínio desde 2011, finalmente se resolvem com a aquisição pela Microsoft.     

"Linkedin atingiu uma base de 106 milhões de usuários ativos, mas em comparação com os 310 milhões de usuários ativos do Twitter e do volume poderoso de 1,65 bilhão de usuários mensais do Facebook, o Linkedin jamais gerenciou o crescimento de seus serviços comerciais para o que poderia ter sido um importante mercado empresarial”.  

De acordo com Skilton "o LinkedIn obtém dois terços de sua renda das soluções para talentos e habilidades, em serviços de recrutamento e para o mercado de trabalho; vindo o restante da venda de soluções de marketing e assinaturas premium. A plataforma permaneceu como o site do networking professional”, conclui.