terça-feira, 29 de março de 2016

Está na hora de desligar a Dark Net?

Um percentual de 71% dos cidadãos em âmbito global concorda que a Dark Net, ou o Lado Escuro da Internet, deve ser encerrada. O resultado consta de pesquisa encomendada pelo Centre for International Governance Innovation (CIGI) à Ipsos. O estudo 2016 CIGI-Ipsos Global - Survey on Internet Security and Trust - é apresentado no momento em que questões de privacidade digital e direitos humanos são pontos cada vez mais centrais nos debates em torno de jurisdição dos governos em segurança da internet.

Um total de 24.143 usuários foi ouvido, entre 20 de novembro e 4 de dezembro de 2015. Os indivíduos são originários dos seguintes países: Austrália, Brasil, Canadá, China, Egito, França, Alemanha, Grã-Bretanha, Hong Kong, Índia, Indonésia, Itália, Japão, Quênia, México, Nigéria, Paquistão, Polônia, África do Sul, Coréia do Sul, Suécia, Tunísia, Turquia e EUA.

De imagens de abuso a crianças a planejamento de assassínios, passando pela compra de narcóticos ilegais, uma crescente parcela da atividade criminosa mundial acontece no lado da internet conhecido como "Dark Net" — um reino acessível através de browsers especiais que permitem aos usuários navegar pela web de forma anônima.

A pesquisa CIGI/Ipsos, além de apresentar o desejo da grande maioria dos entrevistados em ‘desligar’ a ‘Dark Net”, aponta ainda que um número significativo – 29% - de respondentes opinaram que ela não deve ser desligada. Por que manter vivo um reino que encarna o submundo da internet? A resposta pode recair no desejo de parte dos cidadãos do mundo em preservar o anonimato e os benefícios que também fazem parte do lado obscuro da internet.

“O anonimato da tecnologia da Dark Net é uma faca de dois gumes. Enquanto parte de seus usuários pode usar a rede com objetivos de vilania, outros podem usá-la para benefícios. A despeito da opinião pública, o encerramento definitivo das redes de anonimato não é uma solução viável em longo prazo, quando a iniciativa pode se mostrar ineficiente e será custosa para aqueles que genuinamente se beneficiam destes sistemas”, diz Eric Jardine, líder de pesquisa e especialista em Dark Web, no CIGI.

"As opiniões expressas pelos cidadãos globais sobre a Dark Net, um reino que funciona puramente no anonimato, demonstram a complexidade desta questão para os políticos tomadores de decisões e os governos ao redor do mundo. Simplificando, o anonimato e a privacidade dos usuários devem ser determinantes na orientação sobre o futuro da criação de sistemas e limites de governança da Internet", acrescenta Fen Hampson, diretor de Segurança Global e Programa de Política do CIGI e codiretor da Comissão Global de Governança de Internet. ”

Alguns dados da pesquisa

- Indonésia (85%), Índia (82%), México (80%) são os que mais acreditam que a Dark Net deve ser encerrada. Países como Quênia (61%), Coréia do Sul (61%) e Suécia (61%) já nem tanto.
- Sete em cada dez (72%) americanos acreditam que a Dark Net deva ser desligada, o que combina com os dados de Austrália (72%) e Turquia (71%).
- BRIC (78%) e LATAM (76%) concordam que a Dark Net deva ser encerrada, enquanto que 69% na Europa e Oriente Médio/África dizem o mesmo.

Sobre censura e monitoramento

- Apenas 46% acreditam que suas atividades não são censuradas.
- Apenas 38% acreditam que suas atividades não são monitoradas.
- Apenas seis em cada dez afirmar que o fato de o governo assegurar que não serão censurados (59%) ou monitorados (58%) faria com que sentissem mais confiantes na internet.

Fonte: CIGI



Para mais informações, visite www.cigionline.org.

segunda-feira, 21 de março de 2016

London School of Marketing busca parceiros no Brasil

A London School of Marketing (LSM) está em busca de parceiros para abrir um centro regional no Brasil. Associada à Anglia Ruskin University e à University of Northampton, a LSM provê qualificação em marketing e negócios. O interesse é por parceria empresarial com conhecimento pela demanda regional por este mercado e capacidade de abrigar espaço para 10 a 15 computadores, acesso seguro via internet e uma sala para reuniões.

Os cursos são conduzidos através do método Blended Learning. Segundo a própria entidade, ela desenvolveu o conceito de “Pontos de Acesso Locais’ (LAPS) em 2015, e desde então tem construído uma rede global de parceiros para promover seus cursos pelo mundo.

Os alunos da instituição obtêm qualificações reconhecidas internacionalmente sem necessidade de viagens ou barreiras de imigração; e podem fazer os cursos sem abandonar seus empregos.

Os cursos ministrados pela Anglia Ruskin University são BA (Hons) em Marketing, BA (Hons) em Gerenciamento de Negócios, Mestrado em Marketing e Inovação e Mestrado em Administração de Negócios. A LSM também oferece os seguintes programas; Mestrado em Gerenciamento de Recursos Humanos, Mestrado em Contabilidade e Finanças, LLM em Direito Comercial Internacional, BSc (Hons) em Contabilidade Internacional e Mestrado em Administração de Negócios, oferecidos pela University of Northampton. Mais de três mil estudantes compareceram à cerimônia de graduação no Reino Unido, no ano passado.

“Estamos realmente abertos para trabalhar com parceiros no Brasil, tanto do mundo dos negócios quanto do da educação; e, na medida de sua capacidade de prover o espaço e a tecnologia necessários, ficaremos felizes em chegar a um acordo”, comenta Anton Dominique, Chief Marketing Officer da LSM”.


Mais informações podem ser obtidas pelo e-mail marketing@lseducationgroup.com

quarta-feira, 9 de março de 2016

Finlândia atualiza roupa inteligente

O VTT Centro de Pesquisas Mecânicas da Finlândia Lit. desenvolveu nova tecnologia que controla as condições térmicas, de umidade e o comportamento do fluxo mecânico da roupa inteligente. A roupa, por exemplo, é automaticamente ajustada de acordo com de cada usuário. A tecnologia também é aplicável para responder às condições exigidas por hospitais e na prática de esportes.

Para o projeto da Roupa Inteligente, o VTT desenvolveu uma tecnologia que pode ser adotada em tecidos inteligentes e roupas, capaz de calcular, de acordo com as necessidades do usuário, o quanto é preciso aquecer ou resfriar o corpo. O cálculo se baseia em dados iniciais medidos no próprio indivíduo e/ou ambiente. Além disso, esta tecnologia é capaz de determinar o aquecimento necessário ou a potência de esfriamento, de modo que a sensação térmica da pessoa que veste a roupa inteligente se mantenha adequada, em condições de temperatura variáveis. Os tecidos roupas e inteligentes atualmente no mercado enfrentam o desafio de ajustar a temperatura individual de um corpo humano rápida e automaticamente de acordo com a real necessidade do usuário.

A tecnologia baseia-se na ferramenta de cálculo Modelo Térmico Humano, desenvolvida pela VTT, que avalia a sensibilidade térmica individual a partir das condições predominantes. As sensações térmicas individuais são, em última análise, causadas por diferenças na composição corporal. Existem diferenças estatisticamente significativas entre homens e mulheres, por exemplo, pois os homens têm, em média, de 5 a 15 kg a mais de massa muscular do que as mulheres.

A tecnologia inteligente de vestimenta desenvolvida pela VTT pode ser aplicada amplamente, mesmo em condições tais como de hospitais, asilo etc. e diferentes grupos de consumidores, tais como policiais, bombeiros, soldados, trabalhadores ao ar livre, atletas e bebês.

Nos hospitais, a tecnologia permite novas soluções e torna tratamento individual mais eficaz. Pode ser adota por cirurgiões, impedindo que sintam calor durante uma operação. A temperatura da roupa é constantemente calculada e reajustada de acordo com quanto o corpo do cirurgião precisa ser resfriado. "Os pacientes dos hospitais foram perguntados sobre a sua experiência mais desagradável, e a resposta mais comum é a sensação de frio. Dor vem em segundo lugar", diz o cientista-principal do VTT, Pekka Tuomaala. Por exemplo, os pacientes muitas vezes sentem frio após a cirurgia. A temperatura corporal pode ser ajustada individualmente, quando um cobertor inteligente identifica a pessoa, mede a temperatura ambiente e ajusta a temperatura do cobertor para atender às necessidades reais do paciente.

O Instituto de Pesquisa Têxtil de Taiwan já testou métodos de VTT na concepção de vestuário para corredores de longa distância, em diferentes temperaturas. A tecnologia também pode ser utilizada no desenvolvimento de soluções para a recuperação indivíduo depois de um evento esportivo.

"VTT está agora à procura de empresas para participar no desenvolvimento e produção desta tecnologia para o mercado. Também temos know-how tecnológico, por exemplo, na tecnologia de fibra do futuro, soluções de vestuário funcionais, tais como micro fluídica (microfluidics) e detectores, sensores e Internet das Coisas ", diz Tuomaala.

Fonte: VTT Technical Research Centre of Finland Ltd - http://www.vtt.fi

terça-feira, 1 de março de 2016

Cinco tendências em recuperação de dados para 2016

O mercado de backup e recuperação está se transformando rapidamente. Os desafios apresentados vão desde o uso de várias soluções pontuais até o apoio a recursos desgastados que vão exigir mudança fundamental quanto à capacidade de recuperação dos dados corporativos. Neste cenário, em 2016 os fabricantes precisarão oferecer soluções que simplifiquem a proteção uma ampla variedade de ambientes, com recursos de recuperação garantida e que reduzam os custos.

A Arcserve prevê as seguintes tendências que irão orientar a evolução neste ano:

1. Aumento das soluções híbridas: Aumentará o número de soluções de backup e recuperação que protegem ambientes híbridos, com o apoio da disponibilidade de infraestruturas em nuvem compatíveis com retenção a longo prazo. A recuperação de desastres em nuvem como serviço (DRaaS) pode oferecer vantagens significativas de custo sobre os métodos convencionais de recuperação e sem prejudicar o desempenho.

2. Avanços na proteção de dados em sistemas virtuais: Os avanços na proteção de dados dos sistemas virtuais continuarão, com aprimoramentos substanciais em sistemas de migração, monitoramento, administração de armazenamento e replicação (local para a nuvem e de nuvem para nuvem). Uma vez que a adoção de sistemas virtuais segue aumentando, os usuários precisam de suporte para os ambientes mistos baseados em hypervisors) já que muitas empresas ainda vão precisar de sistemas físicos para seus aplicativos essenciais, de desempenho e confiabilidade. Segundo pesquisa recente da Arcserve na América Latina, 47% dos clientes da empresa já possuem mais da metade de seus ambientes virtualizados.

3. As empresas buscam a nuvem: O aumento de aplicativos corporativos na nuvem reforçará a necessidade de proteger os dados corporativos nestes ambientes. Por isso, as soluções para backup e recuperação trarão novos recursos para proteger esses aplicativos, em termos de retenção a longo prazo e para atender os requisitos de conformidade das empresas.

4. O controle de custos é fundamental: As avaliações de controle de custos continuarão a guiar os usuários finais a encontrar formas de reduzir os custos com proteção de dados, sem prejudicar o desempenho nem aumentar os riscos. Formas importantes de reduzir custos associadas ao backup a longo prazo, retenção e recuperação de desastres serão: consolidação de produtos, redução de dados, otimização da WAN por conta de recursos como desduplicação e compactação, e adoção de nuvens públicas.

5. O armazenamento em fita é fundamental para a proteção de dados: Diferente do que todos acreditam, a fita continuará sendo uma mídia importante de armazenamento confiável, acessível e de alta capacidade e durabilidade para cenários de retenção de longo prazo. Inovações na densidade, desempenho e confiabilidade da mídia, aliadas a constatação de que a durabilidade dos dados supera praticamente qualquer outra forma para continuidade dos negócios continuarão dando à fita um lugar de destaque no data center híbrido. Segundo outra pesquisa Arcserve, 51% das empresas possuem a fita como destino final de seus backups.

Fonte: Arcserve