segunda-feira, 20 de junho de 2016

Serão mais de 260 milhões de latino-americanos nas redes sociais em 2016. Brasil lidera com 93,2 milhões

Mais de 260 milhões de pessoas na América Latina irão acessar redes sociais regularmente até o final de 2016. O volume representa três quartos dos usuários de internet ou 42% da população do continente. Entre os países da L.A., o Brasil possui o maior número de usuários das redes sociais – 93.2 milhões. O México vem em segundo, com 56 milhões, e a Argentina em terceiro, com 27, 1 milhões. Do total de usuários, 86,5% acessarão as redes sociais através de dispositivos móveis.



Os resultados constam de pesquisa realizada pela eMarketer e divulgada hoje. Embora o Brasil encabece a lista em número de usuários, o México tende a liderar a região, já que pelas métricas adotadas na pesquisa, os usuários de redes sociais daquele país, via telefones móveis, representarão ao fim do período cerca de 89% da base de usuários das redes sociais. O networking via dispositivos móveis cresce no México, sobretudo, devido aos planos de dados móveis que permitem “acesso ilimitado” a determinadas redes sociais – tipicamente Facebook e Twitter—bem como a adoção do WhatsApp.

Entre os que já usam a internet na L.A., não há dúvidas que as mídias sociais são extremamente importantes. No entanto, o acesso à internet é limitado de certa forma em algumas áreas da região, o que significa que a mídia social ainda tem espaço para crescer de acordo com o total da população. A tendência de crescimento aponta que perto de metade da população da região acessará redes sociais até 2020.



Facebook

O Facebook domina a cena das redes sociais na L.A. e em todo o globo. Mais de 245 milhões de pessoas da região usarão esta plataforma ao menos uma vez por mês, durante 2016, ou 94,2% do total de usuários de redes sociais.

No Brasil, desde o final do Orkut, em setembro de 2014, o Facebook se tornou a rede mais usada (95% dos usuários). Em 2016, 74,1% do total da base de usuários de redes sociais irão usar o Facebook este ano.

Twitter

Twitter causa impacto modesto na L.A., atuando principalmente como fonte de notícias. Pouco mais de 29% do total de usuários de redes sociais ou 75.6 milhões de habitantes da região usarão o Twitter pelo menos uma vez ao mês até o final do ano. A maioria dos acessos virá de usuários residentes nas áreas urbanas.

De qualquer forma, a eMarketer estima que o número de usuários que vivem no continente latino-americano cresça 12.9% em 2016,  a segunda maior taxa de crescimento da rede em âmbito mundial.
México lidera o acesso ao Twitter. Este ano, 42% da audiência de redes sociais do México acessarão o Twitter regularmente, contra 36,9% da Argentina e 29,7% do Brasil.


segunda-feira, 13 de junho de 2016

Microsoft compra Linkedin por US$ 26,2 bi


A Microsoft anunciou hoje a aquisição do Linkedin, plataforma social de âmbito profissional, por US$ 26.2 bilhões, ou US$ 196 por ação. Após o anúncio da transação, as ações do Linkedin subiram de 47%, chegando perto dos US$ 193. Já o estoque total das ações da Microsoft caiu 3,2%.

Jeff Weiner permanece como CEO do LinkedIn e, a partir de agora, se reportará ao CEO da Microsoft, Satya Nadella. O acordo foi aprovado por unanimidade pelo conselho de ambas as companhias e deve estar concluído até o fim deste ano. A aquisição ainda precisa da aprovação dos acionistas do Linkedin, bem como dos órgãos reguladores.

De acordo com Mark Skilton, da Warwick Business School e professor de Práticas de Sistemas de Informação e Gerenciamento de Grupo, “a aquisição faz sentido devido a ligação da Microsoft com as corporações em sua plataforma de nuvem e seu portfólio de serviços de negócios”. Skilton também é pesquisador de ecossistemas tecnológicos sobre como eles definem valor e monetização e autor dos livros Building digital ecosystem architectures e Building the digital enterprise

“Esta aquisição irá ajudar a Microsoft a construir sua capacidade de prestação de serviços corporativos”, diz ele. E acrescenta que os rumores sobre o Linkedin não ser capaz de desenvolver nenhuma nova estratégia de crescimento, com suas receitas líquidas em declínio desde 2011, finalmente se resolvem com a aquisição pela Microsoft.     

"Linkedin atingiu uma base de 106 milhões de usuários ativos, mas em comparação com os 310 milhões de usuários ativos do Twitter e do volume poderoso de 1,65 bilhão de usuários mensais do Facebook, o Linkedin jamais gerenciou o crescimento de seus serviços comerciais para o que poderia ter sido um importante mercado empresarial”.  

De acordo com Skilton "o LinkedIn obtém dois terços de sua renda das soluções para talentos e habilidades, em serviços de recrutamento e para o mercado de trabalho; vindo o restante da venda de soluções de marketing e assinaturas premium. A plataforma permaneceu como o site do networking professional”, conclui.

terça-feira, 29 de março de 2016

Está na hora de desligar a Dark Net?

Um percentual de 71% dos cidadãos em âmbito global concorda que a Dark Net, ou o Lado Escuro da Internet, deve ser encerrada. O resultado consta de pesquisa encomendada pelo Centre for International Governance Innovation (CIGI) à Ipsos. O estudo 2016 CIGI-Ipsos Global - Survey on Internet Security and Trust - é apresentado no momento em que questões de privacidade digital e direitos humanos são pontos cada vez mais centrais nos debates em torno de jurisdição dos governos em segurança da internet.

Um total de 24.143 usuários foi ouvido, entre 20 de novembro e 4 de dezembro de 2015. Os indivíduos são originários dos seguintes países: Austrália, Brasil, Canadá, China, Egito, França, Alemanha, Grã-Bretanha, Hong Kong, Índia, Indonésia, Itália, Japão, Quênia, México, Nigéria, Paquistão, Polônia, África do Sul, Coréia do Sul, Suécia, Tunísia, Turquia e EUA.

De imagens de abuso a crianças a planejamento de assassínios, passando pela compra de narcóticos ilegais, uma crescente parcela da atividade criminosa mundial acontece no lado da internet conhecido como "Dark Net" — um reino acessível através de browsers especiais que permitem aos usuários navegar pela web de forma anônima.

A pesquisa CIGI/Ipsos, além de apresentar o desejo da grande maioria dos entrevistados em ‘desligar’ a ‘Dark Net”, aponta ainda que um número significativo – 29% - de respondentes opinaram que ela não deve ser desligada. Por que manter vivo um reino que encarna o submundo da internet? A resposta pode recair no desejo de parte dos cidadãos do mundo em preservar o anonimato e os benefícios que também fazem parte do lado obscuro da internet.

“O anonimato da tecnologia da Dark Net é uma faca de dois gumes. Enquanto parte de seus usuários pode usar a rede com objetivos de vilania, outros podem usá-la para benefícios. A despeito da opinião pública, o encerramento definitivo das redes de anonimato não é uma solução viável em longo prazo, quando a iniciativa pode se mostrar ineficiente e será custosa para aqueles que genuinamente se beneficiam destes sistemas”, diz Eric Jardine, líder de pesquisa e especialista em Dark Web, no CIGI.

"As opiniões expressas pelos cidadãos globais sobre a Dark Net, um reino que funciona puramente no anonimato, demonstram a complexidade desta questão para os políticos tomadores de decisões e os governos ao redor do mundo. Simplificando, o anonimato e a privacidade dos usuários devem ser determinantes na orientação sobre o futuro da criação de sistemas e limites de governança da Internet", acrescenta Fen Hampson, diretor de Segurança Global e Programa de Política do CIGI e codiretor da Comissão Global de Governança de Internet. ”

Alguns dados da pesquisa

- Indonésia (85%), Índia (82%), México (80%) são os que mais acreditam que a Dark Net deve ser encerrada. Países como Quênia (61%), Coréia do Sul (61%) e Suécia (61%) já nem tanto.
- Sete em cada dez (72%) americanos acreditam que a Dark Net deva ser desligada, o que combina com os dados de Austrália (72%) e Turquia (71%).
- BRIC (78%) e LATAM (76%) concordam que a Dark Net deva ser encerrada, enquanto que 69% na Europa e Oriente Médio/África dizem o mesmo.

Sobre censura e monitoramento

- Apenas 46% acreditam que suas atividades não são censuradas.
- Apenas 38% acreditam que suas atividades não são monitoradas.
- Apenas seis em cada dez afirmar que o fato de o governo assegurar que não serão censurados (59%) ou monitorados (58%) faria com que sentissem mais confiantes na internet.

Fonte: CIGI



Para mais informações, visite www.cigionline.org.

segunda-feira, 21 de março de 2016

London School of Marketing busca parceiros no Brasil

A London School of Marketing (LSM) está em busca de parceiros para abrir um centro regional no Brasil. Associada à Anglia Ruskin University e à University of Northampton, a LSM provê qualificação em marketing e negócios. O interesse é por parceria empresarial com conhecimento pela demanda regional por este mercado e capacidade de abrigar espaço para 10 a 15 computadores, acesso seguro via internet e uma sala para reuniões.

Os cursos são conduzidos através do método Blended Learning. Segundo a própria entidade, ela desenvolveu o conceito de “Pontos de Acesso Locais’ (LAPS) em 2015, e desde então tem construído uma rede global de parceiros para promover seus cursos pelo mundo.

Os alunos da instituição obtêm qualificações reconhecidas internacionalmente sem necessidade de viagens ou barreiras de imigração; e podem fazer os cursos sem abandonar seus empregos.

Os cursos ministrados pela Anglia Ruskin University são BA (Hons) em Marketing, BA (Hons) em Gerenciamento de Negócios, Mestrado em Marketing e Inovação e Mestrado em Administração de Negócios. A LSM também oferece os seguintes programas; Mestrado em Gerenciamento de Recursos Humanos, Mestrado em Contabilidade e Finanças, LLM em Direito Comercial Internacional, BSc (Hons) em Contabilidade Internacional e Mestrado em Administração de Negócios, oferecidos pela University of Northampton. Mais de três mil estudantes compareceram à cerimônia de graduação no Reino Unido, no ano passado.

“Estamos realmente abertos para trabalhar com parceiros no Brasil, tanto do mundo dos negócios quanto do da educação; e, na medida de sua capacidade de prover o espaço e a tecnologia necessários, ficaremos felizes em chegar a um acordo”, comenta Anton Dominique, Chief Marketing Officer da LSM”.


Mais informações podem ser obtidas pelo e-mail marketing@lseducationgroup.com

quarta-feira, 9 de março de 2016

Finlândia atualiza roupa inteligente

O VTT Centro de Pesquisas Mecânicas da Finlândia Lit. desenvolveu nova tecnologia que controla as condições térmicas, de umidade e o comportamento do fluxo mecânico da roupa inteligente. A roupa, por exemplo, é automaticamente ajustada de acordo com de cada usuário. A tecnologia também é aplicável para responder às condições exigidas por hospitais e na prática de esportes.

Para o projeto da Roupa Inteligente, o VTT desenvolveu uma tecnologia que pode ser adotada em tecidos inteligentes e roupas, capaz de calcular, de acordo com as necessidades do usuário, o quanto é preciso aquecer ou resfriar o corpo. O cálculo se baseia em dados iniciais medidos no próprio indivíduo e/ou ambiente. Além disso, esta tecnologia é capaz de determinar o aquecimento necessário ou a potência de esfriamento, de modo que a sensação térmica da pessoa que veste a roupa inteligente se mantenha adequada, em condições de temperatura variáveis. Os tecidos roupas e inteligentes atualmente no mercado enfrentam o desafio de ajustar a temperatura individual de um corpo humano rápida e automaticamente de acordo com a real necessidade do usuário.

A tecnologia baseia-se na ferramenta de cálculo Modelo Térmico Humano, desenvolvida pela VTT, que avalia a sensibilidade térmica individual a partir das condições predominantes. As sensações térmicas individuais são, em última análise, causadas por diferenças na composição corporal. Existem diferenças estatisticamente significativas entre homens e mulheres, por exemplo, pois os homens têm, em média, de 5 a 15 kg a mais de massa muscular do que as mulheres.

A tecnologia inteligente de vestimenta desenvolvida pela VTT pode ser aplicada amplamente, mesmo em condições tais como de hospitais, asilo etc. e diferentes grupos de consumidores, tais como policiais, bombeiros, soldados, trabalhadores ao ar livre, atletas e bebês.

Nos hospitais, a tecnologia permite novas soluções e torna tratamento individual mais eficaz. Pode ser adota por cirurgiões, impedindo que sintam calor durante uma operação. A temperatura da roupa é constantemente calculada e reajustada de acordo com quanto o corpo do cirurgião precisa ser resfriado. "Os pacientes dos hospitais foram perguntados sobre a sua experiência mais desagradável, e a resposta mais comum é a sensação de frio. Dor vem em segundo lugar", diz o cientista-principal do VTT, Pekka Tuomaala. Por exemplo, os pacientes muitas vezes sentem frio após a cirurgia. A temperatura corporal pode ser ajustada individualmente, quando um cobertor inteligente identifica a pessoa, mede a temperatura ambiente e ajusta a temperatura do cobertor para atender às necessidades reais do paciente.

O Instituto de Pesquisa Têxtil de Taiwan já testou métodos de VTT na concepção de vestuário para corredores de longa distância, em diferentes temperaturas. A tecnologia também pode ser utilizada no desenvolvimento de soluções para a recuperação indivíduo depois de um evento esportivo.

"VTT está agora à procura de empresas para participar no desenvolvimento e produção desta tecnologia para o mercado. Também temos know-how tecnológico, por exemplo, na tecnologia de fibra do futuro, soluções de vestuário funcionais, tais como micro fluídica (microfluidics) e detectores, sensores e Internet das Coisas ", diz Tuomaala.

Fonte: VTT Technical Research Centre of Finland Ltd - http://www.vtt.fi

terça-feira, 1 de março de 2016

Cinco tendências em recuperação de dados para 2016

O mercado de backup e recuperação está se transformando rapidamente. Os desafios apresentados vão desde o uso de várias soluções pontuais até o apoio a recursos desgastados que vão exigir mudança fundamental quanto à capacidade de recuperação dos dados corporativos. Neste cenário, em 2016 os fabricantes precisarão oferecer soluções que simplifiquem a proteção uma ampla variedade de ambientes, com recursos de recuperação garantida e que reduzam os custos.

A Arcserve prevê as seguintes tendências que irão orientar a evolução neste ano:

1. Aumento das soluções híbridas: Aumentará o número de soluções de backup e recuperação que protegem ambientes híbridos, com o apoio da disponibilidade de infraestruturas em nuvem compatíveis com retenção a longo prazo. A recuperação de desastres em nuvem como serviço (DRaaS) pode oferecer vantagens significativas de custo sobre os métodos convencionais de recuperação e sem prejudicar o desempenho.

2. Avanços na proteção de dados em sistemas virtuais: Os avanços na proteção de dados dos sistemas virtuais continuarão, com aprimoramentos substanciais em sistemas de migração, monitoramento, administração de armazenamento e replicação (local para a nuvem e de nuvem para nuvem). Uma vez que a adoção de sistemas virtuais segue aumentando, os usuários precisam de suporte para os ambientes mistos baseados em hypervisors) já que muitas empresas ainda vão precisar de sistemas físicos para seus aplicativos essenciais, de desempenho e confiabilidade. Segundo pesquisa recente da Arcserve na América Latina, 47% dos clientes da empresa já possuem mais da metade de seus ambientes virtualizados.

3. As empresas buscam a nuvem: O aumento de aplicativos corporativos na nuvem reforçará a necessidade de proteger os dados corporativos nestes ambientes. Por isso, as soluções para backup e recuperação trarão novos recursos para proteger esses aplicativos, em termos de retenção a longo prazo e para atender os requisitos de conformidade das empresas.

4. O controle de custos é fundamental: As avaliações de controle de custos continuarão a guiar os usuários finais a encontrar formas de reduzir os custos com proteção de dados, sem prejudicar o desempenho nem aumentar os riscos. Formas importantes de reduzir custos associadas ao backup a longo prazo, retenção e recuperação de desastres serão: consolidação de produtos, redução de dados, otimização da WAN por conta de recursos como desduplicação e compactação, e adoção de nuvens públicas.

5. O armazenamento em fita é fundamental para a proteção de dados: Diferente do que todos acreditam, a fita continuará sendo uma mídia importante de armazenamento confiável, acessível e de alta capacidade e durabilidade para cenários de retenção de longo prazo. Inovações na densidade, desempenho e confiabilidade da mídia, aliadas a constatação de que a durabilidade dos dados supera praticamente qualquer outra forma para continuidade dos negócios continuarão dando à fita um lugar de destaque no data center híbrido. Segundo outra pesquisa Arcserve, 51% das empresas possuem a fita como destino final de seus backups.

Fonte: Arcserve


quinta-feira, 18 de fevereiro de 2016

Boas vibrações: torre de testes alemã balança no ritmo da cidade

Quer seja o Burj Khalifa, o One World Trade Center ou o próximo arranha-céu uma milha mais alto, a torre de teste da empresa alemã thyssenkrupp (se escreve só com minúsculas) Elevator  não faz distinção. Instalada em Rottweil, cidade alemã encravada entre a Floresta Negra e os Alpes Suábios, a torre irá em breve imitar as vibrações naturais experimentadas por qualquer construção, em função do vento.

O novo “amortecedor de massa sintonizado” a ser instalado na futura torre de teste, irá testar com antecedência aspectos que, atualmente, são testados apenas quando a construção está pronta e totalmente equipada. A ideia é economizar tempo e dinheiro já que, por ser um equipamento interno, ele pode ser ajustado a contento, com antecedência, para se adequar às condições reais de operação de um edifício. Além de simular as vibrações de outros edifícios para fins de teste, esta nova técnica também poderá agir como ponto de equilíbrio para os movimentos relacionados ao clima da própria torre, que mede 246 metros.

No final de janeiro um grande pêndulo sustentado por motores lineares foi instalado dentro da torre – a uma altura de 193 metros – pela empresa GERB Schwingungsisolierungen GmbH. Embora esta tecnologia já esteja em uso em Nova York, Xangai e Dubai, este dispositivo é o primeiro do mundo que combina movimentos ativos e passivos.

Apesar de seu design esguio, a torre de teste de Rottweil pode balançar em certas condições climáticas devido ás chamadas vibrações induzidas por vórtices. O pêndulo tem massa de 240 toneladas, o que permite ao novo sistema compensar o movimento da torre; assim os visitantes que forem apreciar o mirante não sentirão o balanço da torre.

Mas a grande jogada é a do amortecedor. Graças ao pêndulo ativo, engenheiros de desenvolvimento da thyssenrupp Elevator podem agora testar sistemas de elevadores em condições reais. Para este fim, juntou-se à GERB para desenvolver um mecanismo inteligente que pode artificialmente induzir vibrações realistas na torre de teste - mesmo em tempo calmo.

"Isso significa que podemos simular todos os tipos de alturas de construção e condições climáticas. E, claro, isso também vale para prédios que ainda não foram construídos, para que possamos realizar testes iniciais em nossos elevadores bem antes de concuir o trabalho de construção.", diz Andreas Schierenbeck, CEO da thyssenkrupp Elevator.

As vibrações numa construção representam um dos maiores desafios no desenvolvimento de elevadores. Todos os edifícios são estruturalmente projetados para dobrar até certo ponto com o vento, fazendo com os poços de elevador também se movam. Proporcionar condições realistas com antecedência nos eixos de testes subterrâneos é certamente uma vantagem.

Após a instalação do amortecedor, as vibrações da torre podem ser registradas e analisadas, permitindo controle preciso das vibrações artificiais. A força e o ‘timing’ das vibrações artificiais asseguram que o pêndulo gigante oscile de modo controlado e esteja sintonizado aos movimentos do edifício, controlado por computador. O sistema também contém elementos de amortecimento, conhecidos como amortecedores de visco, que dissipam a energia do pêndulo em movimento. Como resultado, os movimentos da torre foram reduzidos, em todas as direções, de 76 centímetros para menos de 15 centímetros.

Para esta simulação artificial, a GERB utilizou a mesma tecnologia do sistema de elevador MULTI sem cabo da thyssenkrupp – de motores lineares eletromagnéticos. A deflexão controlada do pêndulo pelos motores faz com que ele oscile. Isso requer forças relativamente pequenas de apenas 35 kilonewtons (cerca de 50 vezes a força usada para chutar uma bola de futebol). A massa em movimento do pêndulo, em seguida, puxa a torre, colocando-a em movimento controlado.
A thyssenkrupp começou a construir a torre de teste com o empreiteiro geral Züblin, em 2014. Entre as tecnologias de ponta que serão testadas em Rottweil está a mais nova geração de elevadores, o MULTI. O design livre de cabos significa que várias cabines podem ser operadas num único eixo. Isso aumenta a capacidade de passageiros por eixo de até 50 por cento e ao mesmo tempo reduz à metade a área ocupada pelo elevador num edifício. Além disso, os elevadores podem se mover por ambos os lados e na vertical, sem limitações de altura, abrindo completamente novas aplicações e possibilidades de design de arquitetura.


Fonte: http://www.pressebox.de/pressemitteilung/thyssenkrupp-elevator-ag/Good-vibrations-Test-tower-in-Rottweil-sways-to-the-rhythm-of-the-city/boxid/780567

segunda-feira, 18 de janeiro de 2016

As dez principais tendências em telecom para 2016, segundo Analysys Mason

Analysys Mason divulgou suas previsões anuais para telecom, mídia e tecnologia. A lista não está em ordem de importância e se baseia nas pesquisas primárias globais, realizadas pelos especialistas da companhia. Elas se originam de levantamentos com foco nos cinco temas principais de longo prazo dos provedores de serviços de comunicação, ou seja, 1) economia digital e Internet das Coisas - IoT; 2) futuro da comunicação; 3) convergência; 4) inovação de rede; e 5) modelos de operação digital. Confira as dez principais tendências para os próximos 12 meses:

1. A disputa pelo domínio mundial na tecnologia de rede conhecida como ‘low-power, wide-area’ (LPWA) ficará restrita à IoT (Internet das Coisas) em banda estreita (narrow band ou NB-IoT) e ao LoRa.1. (técnica de modulação de amplo alcance que pode ser adotada por vários tipos de rede, como Mesh, Star, ponto-a-ponto etc.).

2. No âmbito do setor máquina-a-máquina (M2M), o mercado mais importante será o dos carros conectados – o número destes veículos vai crescer para mais de 150 milhões, com as maiores operadoras colhendo os benefícios.

3. Google vai intervir decisivamente no mercado de serviços de comunicação com o Android N: ele irá suportar serviços nativos de Rich Communications Suite (RCS), ao mesmo tempo em que abre o discador nativo do aparelho a terceiros.

4. Operadores ampliarão o alcance de serviços para dispositivos que não possuem cartões SIM embutidos, tais como tablets e relógios; também irão integrar os recursos em tempo real sobre as iniciativas da Internet das coisas (IoT), como casas e carros inteligentes.

5. A proporção de operadoras móveis que oferecem serviços de banda larga fixa crescerá acima de 50%, em âmbito mundial, durante 2016.

6. A média de consumo de dados por residência irá exceder 100GB, nos mercados desenvolvidos, em 2016.

7. Operadores e vendors de equipamento aumentarão a taxa de adoção da LTE-A para permitir velocidades de banda larga móvel superiores a 500Mbps e dar suporte à transição para a 5G.

8. Provedores de serviços de comunicação (CSPs) darão prioridade a ganhos de curto prazo sobre novas oportunidades de entrega de serviços. Como resultado desta prática, os gastos com virtualização da função de rede (NFV) irão praticamente dobrar em 2016, ultrapassando os gastos com software defined networking (SDN), e ocuparão mais de 20% do mercado de SDN, avaliado hoje em US$ 9,5 bilhões.

9. A tecnologia de virtualização de rede permitirá a distribuição de elementos de entrega de conteúdo de forma mais próxima às fronteiras do dispositivo móvel, aperfeiçoando a experiência do usuário, mesmo diante do crescimento do tráfego de vídeos.

10. As conversões dos provedores de serviço de comunicação (CSP) para provedores de serviços digitais (DSP) irão crescer ao longo de 2016, o que irá requerer robustos relacionamentos com provedores de serviços digitais, incluindo distribuidores de vídeo e música. 

Fonte: http://www.analysysmason.com/

sexta-feira, 15 de janeiro de 2016

Finlândia desenvolve robô controlável por nuvem

O VTT Centro de Pesquisas Técnicas da Finlândia Ltda. desenvolveu um sistema de controle para os robôs industriais a serem utilizados na fabricação de produtos de um único item. Sua adoção reduz substancialmente o tempo de configuração e programação do robô. O tempo necessário para a programação de um robô pode agora ser contada em minutos, quando através dos métodos de programação tradicionais, pode demorar uma hora ou mais.

As características do novo sistema de controle incluem, por exemplo, o uso de dois sensores de força/torque (binário), enquanto sistemas robóticos tradicionais têm um ou nenhum. A finalidade de um sensor de força/binário é reconhecer a pressão sobre a ferramenta em uso. Na solução VTT, um sensor está ligado a uma vareta de controle sem fios, através da qual o robô pode ser dirigido através da operação passo-a-passo.

O bastão de controle e o sistema operacional em tempo real, torna possível a um controlador humano compartilhar o mesmo espaço de trabalho com o robô e controlar seus movimentos diretamente, ligado ao robô ou à carga.

Quando o ser humano dirige o robô de uma distância curta, a interação entre ambos se torna mais fácil.

"A solução interativa torna possível tirar vantagem da capacidade humana de observação para a realização da tarefa desejada," diz Tapio Heikkilä, cientista principal da VTT.

Graças ao sistema interativo, tanto o ensino das novas tarefas e caminhos contínuos para o robô quanto seu controle direto tornam-se muito mais rápidos do que antes. Isto é particularmente útil no fabrico de peças de teste e produtos de item único, porque os objetos pesados ​​e mesmo de todo o processo de montagem podem ser movidos de uma maneira flexível.

Na solução tradicional, o trajeto do trabalho do robô é programado lentamente - um ponto de cada vez, e o robô invariavelmente repete a tarefa predefinida. Reprogramação e até mesmo pequenas variações, em fatores como os locais dos itens que estão sendo manipulados, causam erros imediatos.

Uma solução para a era da internet

Programação rápida de robôs e interação homem-robô vão se tornar características cada vez mais importantes na era da internet industrial, onde produção flexível e pequenas tiragens são vantagens competitivas essenciais para as empresas. A automação pesada tradicional atende tais requisitos de forma insatisfatória.

"Quando o cliente tem uma gama versátil de produtos de um único item para processar, automação parcial eficiente pode ser uma solução competitiva", Heikkilä ressalta.

A solução robô desenvolvido pela VTT aumenta as chances de sucesso da Finlândia como economia industrial. A solução é adequada para tarefas que exigem elevado nível de especialização, onde o robô faz o trabalho duro e as pessoas fazem o trabalho mental.

A nova solução também permite que os modelos de serviço se tornem cada vez mais comuns na era da internet industrial. Os dados de medição dos sensores do robô podem ser armazenados num serviço de nuvem, o que torna possibilita executar análises diferentes na forma de um serviço remoto. O desempenho do robô também pode ser monitorado em tempo real, através da internet.

Esta solução de controle pode ser aplicada a todos os robôs com interface de controle aberta. Na prática, isso significa as principais fabricantes de robôs. A solução foi desenvolvida através do projeto HEPHESTOS no âmbito do “7th EU Framework Programme”, e, além de fabricantes de robôs, a VTT espera também o interesse da indústria em geral que adota robôs bem como de fornecedores de sistemas.

O projeto HEPHESTOS durou três anos, foi concluído outubro passado e envolveu nove organizações de pesquisa e empresas de seis países: Fraunhofer IPK, Easy-Robot e ME Messsysteme da Alemanha; Universidad Politechnica de Madrid (Espanha); G-Robots da Hungria; Universiteit I Agder da Noruega; Comau Robotics daItália; e Jot Automation e VTT da Finlândia.

Fonte: VTT Technical Research Centre of Finland Ltd 

quarta-feira, 6 de janeiro de 2016

Ambiente virtual do Brasil é um dos mais perigosos em crimes financeiros

O Brasil está entre os países onde mais se comete crimes cibernéticos, ou cibercrimes. O país é apontado como um dos mais perigosos para os usuários digitais, principalmente por conta de ataques maliciosos específicos que roubam dinheiro e dados privados. A cooperação internacional com grupos criminosos da Europa Oriental também contribui para a evolução de vírus maliciosos em âmbito nacional. Em 2014, o Brasil foi considerado o país mais perigoso em ataques virtuais financeiros.

Os resultados constam do novo relatório “Submundo cibernético no Brasil”, produzido pela Kaspersky Lab. Inédito, estudo revela a vida secreta dos cibercriminosos daqui:

“Há muitas campanhas criminosas voltadas especialmente para os brasileiros. Além disso, a legislação nacional é muito vaga em relação à crimes digitais. Se você une tudo isto ao vasto comércio de produtos e serviços entre criminosos locais, nota o quanto a realidade digital brasileira pode se tornar complexa para empresas que não contam com especialistas em segurança de TI no País”, afirma Fabio Assolini, autor da pesquisa e analista sênior de segurança da Equipe de Pesquisa e Análise Global (GReAT) da Kaspersky Lab.



Países que mais sofreram ataques de phishing em 2014


Roubando os compatriotas

Diferentemente dos cibercriminosos de outros países que, em geral, não respeitam fronteiras e atuam no mundo inteiro, o cibercrime local se concentra em fraudes contra pessoas e empresas brasileiras. Uma das razões é a legislação vaga, que não pune estes criminosos de forma eficaz. O relatório detalha alguns exemplos em que bandidos virtuais passaram pouco ou nenhum tempo presos. A pesquisa mostra que não é necessário investigar muito para rastrear os culpados. Por conta desta percepção de impunidade, os criminosos locais ostentam seus lucros e vendem seus produtos e serviços despreocupadamente, como se estivessem dentro da lei, inclusive com promoções chamativas em redes sociais e sites.

Expansão internacional

O foco local não significa que os criminosos virtuais não interajam com pares de outros países. O relatório revela uma colaboração entre bandidos brasileiros e da Europa Oriental. Eles compartilham conhecimento, trocam favores e compram serviços, tais como hospedagem protegida para os malware nacionais. Há provas de que os criminosos brasileiros cooperam com as gangues do Leste Europeu envolvidas com o ZeuS, SpyEye e outros trojans bancários criados na região.

Com o monitoramento dessas atividades em todo o mundo, a Kaspersky Lab é capaz de prever o surgimento de determinados ataques virtuais e ajustar seus métodos de proteção de acordo com as informações obtidas em outras regiões.

Peculiaridades locais

As especificidades regionais são a chave para entender melhor o cenário das ameaças e o relatório da Kaspersky Lab comprova isto. Um dos exemplos mais claros é o ataque dos boletos, em que cibercriminosos descobriram uma forma de manipulá-los para redirecionar a transferência do dinheiro para outra conta.

Países mais afetados por trojans em 2014


Problemas de privacidade e segurança no governo

Outra característica importante do cenário cibernético brasileiro é a falta de segurança dos recursos de TI das empresas e dos governos (veja os exemplos no relatório completo). Frequentes falhas de segurança em serviços online do governo expõem publicamente os dados sigilosos de cidadãos brasileiros. Cibercriminosos conseguem obter essas informações e as negociam com outros golpistas por alguns dólares. Um ataque direcionado ao sistema do Ibama permitiu reaver a licença de 23 empresas suspensas por crimes ambientais e, em 10 dias, foram extraídos 11 milhões de reais em madeira.


Mercado C2C: de um criminoso para outro

O relatório inclui uma investigação detalhada sobre operações entre empresas no submundo cibernético brasileiro, em que grupos diferentes colaboram e compartilham seus serviços de informações e sua tecnologia. Operações entre criminosos são bastante desenvolvidas e difundidas: um criminoso consegue encontrar praticamente todos os serviços que se possa imaginar: criptografia para malware, hospedagem, programação, código para o ataque aos roteadores domésticos, virais no Facebook, spam etc. Um kit de ferramentas de ransomware custa apenas US$ 30 e um keylogger dez vezes este valor.

O segredo está no serviço de informações

“Este relatório traz informações que nos ajudam a aperfeiçoar a proteção para nossos clientes e desenvolver novas tecnologias de segurança. No Brasil, como em outros países, conhecemos muito bem os projetos do cibercrime, seus golpes mais recentes e seus planos futuros. Esse conhecimento, combinado a nossa experiência técnica em ameaças virtuais, nos permite combater o cibercrime com maior eficiência”, relata Assolini.

“No entanto, ao monitorar o ambiente cibernético brasileiro, fica claro que não basta todo o esforço das empresas de segurança. A melhor solução para garantir um ciberespaço mais seguro é o compartilhamento de informações e a cooperação entre o setor de segurança, empresas e governo, incluindo as autoridades legais”, complementa o especialista.


Baixe o Relatório competo aqui

Fonte: Kaspersky Lab